A atração era mútua e já durava meses. A vi pela primeira vez na rua, na esquina da 6 de agosto com a Rosendo Gutiérrez. Eu tinha acabado de sair do cinema. Olhei pra ela, ela para mim. Seu cheiro me chamou a atenção na hora.
Desde então, nos cruzamos diversas vezes, quase sempre na rua. De vez em quando, em alguma lanchonete da cidade. Mas nunca passávamos do contato visual. A atração crescia a cada encontro. Até que ontem, na Villa San Antonio, na periferia de La Paz, nos vimos novamente.
Não teve jeito. Não deu pra segurar. Depois de tanta espera, finalmente experimentei a salchipapa, um potinho de salsicha e batata frita, vendido em cada esquina e que faz o maior sucesso entre os paceños.
Não me arrependi.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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4 comentários:
Haja coragem...
Igor!
que legal que comentou no meu blog! obrigado. Vou ver os links.
Acho que na Colômbia não tem lado bom ou mal, mas não dá pra apoiar exércitos que sobrevivem de sequestros e venda de cocaína. O Estado se aproveita dessa falha na constituição das Farc e mata mesmo, o que é horrível. O braço político tornar-se o caminho da luta me parece um caminho.
um abraço, cara. Saudades.
MIMIMIMIMIMI!!! Não gostei! Quem é essa fulana de nome estranho?
Igolê, quero ver você comer o pernilzão no papelão dentro do ônibus ou a sopa com crânio de vaca (dá para encontrar na fronteira, em Puño).
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