Ay! Mamita me duelen los ojos
De ver como te manchan con sangre
Se callaron a más de ochenta personas
Que el gringo ha mandado a matar
Goni go home!
Ay! Mamita tengo los oídos confundidos
De escuchar tanta porquería
Cuando el caballero se va a justificar
Del uso de bala a la turba
Zorro cabrón!
Ay! Mamita te pido perdón
Por las cosas que pasan en tu vientre
Ay! Mamita canto esta canción
A esa gente que dio su ejemplo y su vida
Ay! Mamita recíbelos
Queremos vivir mejor
Ay! Mamita me tiemblan las manos
De un presidente y sus dos promesas
Defendió con las armas su democracia
Luchó contra la pobreza,
Goni cumplió!
Ay! Mamita aún me queda el corazón
Mi guitarra y mi voz al viento
A letra é da música “Ay! Mamita (Pachamama)”, uma das que ouvimos segunda-feira de noite no Equinócio, um bar perto de casa. O show ao vivo foi da banda boliviana de rock Atajo (atalho), uma bela surpresa.
A música trata da Guerra do Gás, de 2003, quando o povo boliviano, puxado pela população de El Alto, se rebelou contra a proposta do governo de exportar o gás através do Chile, o país que lhes roubou o mar. A exigência era que o gás fosse usado para o desenvolvimento interno. Dezenas de pessoas foram mortas pelo exército e pela polícia e o presidente de então, Gonzalo Sanchez de Lozada (o Goni, ou o Gringo), foi obrigado a renunciar.
Mamita, no caso, é a Pachamama, ou Madre Tierra. A terra é mais do que sagrada para os povos andinos, é a fonte da vida.
Inserido musicalmente na categoria “rock urbano” pela crítica local, o grupo de La Paz é um dos mais famosos do país e privilegia a temática social em suas letras. Mas o que chama a atenção mesmo é a exploração que eles fazem de ritmos folclóricos dos Andes (como a kullawadas), do resto da América Latina (como a cumbia, aquela do Tevez), do blues e do reggae.
O resultado é bem interessante. Suas músicas são bem contagiantes e levantam a galera.
De ver como te manchan con sangre
Se callaron a más de ochenta personas
Que el gringo ha mandado a matar
Goni go home!
Ay! Mamita tengo los oídos confundidos
De escuchar tanta porquería
Cuando el caballero se va a justificar
Del uso de bala a la turba
Zorro cabrón!
Ay! Mamita te pido perdón
Por las cosas que pasan en tu vientre
Ay! Mamita canto esta canción
A esa gente que dio su ejemplo y su vida
Ay! Mamita recíbelos
Queremos vivir mejor
Ay! Mamita me tiemblan las manos
De un presidente y sus dos promesas
Defendió con las armas su democracia
Luchó contra la pobreza,
Goni cumplió!
Ay! Mamita aún me queda el corazón
Mi guitarra y mi voz al viento
A letra é da música “Ay! Mamita (Pachamama)”, uma das que ouvimos segunda-feira de noite no Equinócio, um bar perto de casa. O show ao vivo foi da banda boliviana de rock Atajo (atalho), uma bela surpresa.
A música trata da Guerra do Gás, de 2003, quando o povo boliviano, puxado pela população de El Alto, se rebelou contra a proposta do governo de exportar o gás através do Chile, o país que lhes roubou o mar. A exigência era que o gás fosse usado para o desenvolvimento interno. Dezenas de pessoas foram mortas pelo exército e pela polícia e o presidente de então, Gonzalo Sanchez de Lozada (o Goni, ou o Gringo), foi obrigado a renunciar.
Mamita, no caso, é a Pachamama, ou Madre Tierra. A terra é mais do que sagrada para os povos andinos, é a fonte da vida.
Inserido musicalmente na categoria “rock urbano” pela crítica local, o grupo de La Paz é um dos mais famosos do país e privilegia a temática social em suas letras. Mas o que chama a atenção mesmo é a exploração que eles fazem de ritmos folclóricos dos Andes (como a kullawadas), do resto da América Latina (como a cumbia, aquela do Tevez), do blues e do reggae.
O resultado é bem interessante. Suas músicas são bem contagiantes e levantam a galera.
No site do Atajo, pode-se saber mais sobre a banda e baixar suas músicas. Vale a pena dar uma espiada.
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