Foi por pouco tempo. Eu estava deitado, me preparando pra dormir, e ela lá, cheia, iluminada. Uma parte do teto do meu quarto é de vidro, mas foi a primeira vez que a vi por ali. Talvez pela posição dos astros e a inclinação da Terra nessa época do ano, sei lá... o fato é que nunca tinha aparecido antes.
Olhando pra lua por poucos minutos, já que ela se foi logo depois (ou melhor, nosso planeta que seguiu com seu teimoso movimento de rotação), de repente meu deu um estalo: essa lua é a mesma do Brasil. É a mesma que algum conterrâneo deve estar admirando nesse exato momento, a milhares de quilômetros daqui (morar em La Paz torna dupla a distância: na horizontal e na vertical).
Claro que eu sei que só temos uma lua. Mas tive que vir pra cá pra me dar conta, realmente, disso.
Com os olhos nela, imaginei o quão sensacional seria se, no Brasil, uma das muitas pessoas que amo e que sinto falta – uma que fosse – estivesse olhando para a lua ao mesmo tempo que eu. Distantes, mas muito próximos. Conectados por uma visão em comum.
Olhando pra lua por poucos minutos, já que ela se foi logo depois (ou melhor, nosso planeta que seguiu com seu teimoso movimento de rotação), de repente meu deu um estalo: essa lua é a mesma do Brasil. É a mesma que algum conterrâneo deve estar admirando nesse exato momento, a milhares de quilômetros daqui (morar em La Paz torna dupla a distância: na horizontal e na vertical).
Claro que eu sei que só temos uma lua. Mas tive que vir pra cá pra me dar conta, realmente, disso.
Com os olhos nela, imaginei o quão sensacional seria se, no Brasil, uma das muitas pessoas que amo e que sinto falta – uma que fosse – estivesse olhando para a lua ao mesmo tempo que eu. Distantes, mas muito próximos. Conectados por uma visão em comum.
2 comentários:
Igor,
Você virou o Santini!
Luís
Virou mesmo!
abs,
Santini
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