Já comentei aqui anteriormente como é impressionante a religiosidade do boliviano e extremamente forte o sincretismo entre o catolicismo e as crenças andinas. Ontem pude ver outro exemplo disso: a festa do Gran Poder.
A história diz que, no começo do século 20, uma pintura com a imagem da santíssima trindade, com três rostos de Cristo, chegou ao bairro de Chijini, em La Paz. Era uma zona bastante popular, com grande presença de migrantes aymaras.
Aí, bastou alguns milagres atribuídos à pintura para seu culto ter início. Antes, ficava numa casa particular, mas no final dos anos 30, construiu-se uma capela para abrigá-la. No dia do Gran Poder, celebrava-se missa e saía-se em procissão.
A história diz que, no começo do século 20, uma pintura com a imagem da santíssima trindade, com três rostos de Cristo, chegou ao bairro de Chijini, em La Paz. Era uma zona bastante popular, com grande presença de migrantes aymaras.
Aí, bastou alguns milagres atribuídos à pintura para seu culto ter início. Antes, ficava numa casa particular, mas no final dos anos 30, construiu-se uma capela para abrigá-la. No dia do Gran Poder, celebrava-se missa e saía-se em procissão.
A partir da década de 70, a procissão, já transformada em desfile, começou a se expandir pela cidade, tornando-o uma festa de toda La Paz, e não mais restrita a Chijini. E, antes discriminada socialmente, passou a animar a classe média.
Mas, uma festa que tinha tudo para ser bem católica (afinal, eram milagres realizados por uma pintura da santíssima trindade), acabou ganhando fortes elementos da cultura andina.
Ontem, parecia bastante um desfile de carnaval (especialmente, com o de Oruro). A diferença é que aqui não tem um sambódromo: a procissão é por um longo trajeto pelas ruas da cidade.
À semelhança de Oruro, o desfile é dividido em inúmeros grupos, ou fraternidades. Cada grupo escolhe uma dança (e música) andina para representar: morenada (na foto), kullawada, llamerada, diablada, caporal...
Muita gente chega para assistir. A festa, auto-proclamada de “a maior dos Andes” é super concorrida, e, como se espera num caso desses, conta com uma rede gigante de comércio em sua volta, principalmente de comidas.
Para mim, confesso que não é algo que empolga muito. Afinal, como disse, lembra os desfiles de carnaval brasileiros. Mas, sem dúvida, é muito interessante observar ritmos, figurinos e passos de uma cultura tão próxima e tão distinta da nossa.
Ontem, parecia bastante um desfile de carnaval (especialmente, com o de Oruro). A diferença é que aqui não tem um sambódromo: a procissão é por um longo trajeto pelas ruas da cidade.
À semelhança de Oruro, o desfile é dividido em inúmeros grupos, ou fraternidades. Cada grupo escolhe uma dança (e música) andina para representar: morenada (na foto), kullawada, llamerada, diablada, caporal...
Muita gente chega para assistir. A festa, auto-proclamada de “a maior dos Andes” é super concorrida, e, como se espera num caso desses, conta com uma rede gigante de comércio em sua volta, principalmente de comidas.
Para mim, confesso que não é algo que empolga muito. Afinal, como disse, lembra os desfiles de carnaval brasileiros. Mas, sem dúvida, é muito interessante observar ritmos, figurinos e passos de uma cultura tão próxima e tão distinta da nossa.
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