Depois de um ano, volto à La Paz, e parece que nunca saí. Claro, não fosse o fato de que, desta vez, vindo para participar de um seminário, fico em um hotel, pelo menos nas primeiras quatro noites.
Mas o trajeto do aeroporto em El Alto para La Paz, suas ruas e avenidas cheias de vans e táxis, cholas caminhando pra lá e pra cá, e os morros que cercam a cidade totalmente iluminados são mais do que inconfundíveis. Colam na mente. Por isso o reencontro natural, sem estranhamentos.
A sensação só aumenta, quando avisto, do quarto do hotel, no 11° andar, o trânsito paceño, em frente à Catedral de San Francisco, caoticamente organizado e "eficiente". E quando ouço, até cair no sono, as permanentes buzinas que buscam abrir passagem, por menor que seja.
Não senti tanto o sorojchi, o mal de altura. Apenas uma leve sensação de corpo pesado. Por via das dúvidas, continuo seguindo a recomendação clássica aos visitantes das terras baixas: andar despacito, comer poquito y dormir solito.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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